quarta-feira, 11 de julho de 2012

Música ainda pode ser boa e de qualidade? Rita comprova que sim!


Todos nós vivemos em uma época onde CD está sendo vendido como remédio. Música nunca foi fácil de fazer, mas hoje em dia se uma pessoa que não tem voz ou capacidade vocal quiser cantar ela vai ter o direito, e ainda vai ser capaz de fazer sucesso. É isso que está acontecendo ultimamente. Estão produzindo música pelo dinheiro.

Rita Lee vem de uma época onde fazer música era muito difícil, principalmente rock, e ainda mais sendo mulher. Na década de 60 havia a forte repressão política e a forte censura, que sempre corria atrás de artistas, tanto da música, quanto da TV. Na época dos festivais, os Mutantes apareciam sem nenhum medo e sem nenhuma vergonha, principalmente Rita, que sempre mostrou que veio para confundir e não explicar. Um exemplo: Quando vestiu-se de noiva, grávida, em 1969.

Desde quando resolveu começar a cantar, ainda na adolescência, nossa musa enfrentou todas as barreiras possíveis. Sofreu um aborto espontâneo em 1969; Foi expulsa dos Mutantes em 1973; Foi "expulsa" da Philips em 1974; Foi presa em 1976. Mas nunca tirou o sorriso do rosto e sempre de cabeça erguida foi montando a sua carreira, que hoje já percorre 45 anos, sendo desses 45, 36 anos ao lado de seu marido, Roberto de Carvalho.

O que dá pra pensar e concluir com uma pequena prévia da vida de Rita Lee, é que música se faz com amor, prazer e vontade, e sempre com uma canção, uma história. Não com qualquer trecho de "tchu tcha tcha" ou "tche tche tche".

A música vem se sustentando não pelas modinhas, mas pelo bom gosto que ainda reina, por incrível que pareça. Todos devem ser corajosos e enfrentar tudo com cabeça erguida, assim como fez Rita, que hoje tem mais de 65 milhões de discos vendidos e milhares de fãs espalhados pelo mundo. Ela sim é um exemplo de vida, de cantora e de mulher, RITA LEE, a eterna musa do rock, que faz música com amor e com prazer.

Em uma entrevista Rita afirmou: “Há 45 anos trabalho com música; participei de algumas bandas; tenho trocentas composições; já fiz 1 bilhão setecentos e dezenove milhões e setenta mil shows – mas o prazer de estar no palco depois de tanto tempo permanece tão intacto quanto a máscara dourada de Tutancâmon."

Pois é, gente, sigam um exemplo como esse. Não só porque sou fã de Rita que estou sugerindo isso, mas por causa da história de vida dela.


Não esqueçam de votar em “Reza”, no 1° Prêmio Contigo! de MPB.
http://contigo.abril.com.br/eventos/1-premio-contigo-mpb-brasil-de-musica/votacao/43-